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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Nietzsche e a formação do educador.

Sabe-se a importância dos investimentos nas atividades educativas que objetiva uma melhor compreensão do processo de aprendizagem, visando isso, nós do curso de Pedagogia Intensivo 2012 resolvemos organizar um seminário com o objetivo de incentivar os professores e alunos para colocar a Filosofia da Educação em Bragança em rede com blogs, sites, entre varias redes sociais existentes.
Tendo nossa equipe como base o Filosofo dos educadores Friedrich Nietzsche, que nasceu em 15 de outubro de 1844, na Alemanha, mas precisamente em Röcken, localidade próxima a Leipzig. Tornou-se filosofo a partir das teorias de Schopenhauer, cuja teoria da arte o inspirou, levando-o inclusive a apoiar sua distinção entre os dois princípios básicos da arte. Critico ativo da educação do século XIX, descrevia uma educação desanimadora que era percebida pela leitura dos pedagogos, da sua pobreza de produção, comparando-se mais com uma brincadeira de crianças.
Mas como os professores poderiam realizar tal tarefa, se os próprios não tinham uma formação iniciadas em uma cultura nobre e superior. Essa cultura de massa vem contrapor a cultura voltada para o surgimento dos grandes gênios, portanto reinavam maus profissionais que não tinham a menor delicadeza para um planejamento pedagógico, pois os mesmos não foram capacitados para desenvolver com qualidade a formação dos alunos.
Segundo Nietzsche a ampliação e o grande número de escolas serviam apenas aos interesses do Estado, e que a educação proposta com a finalidade de formar indivíduos apenas para cargos remunerados, não poderia ser chamada de educação para cultura, mas sim apenas uma indicação de que o caminho que o sujeito irá percorrer será apenas para manter-se vivo.
Nietzsche criticava o modo de produção capitalista e propunha a transvalorização sociocultural e política de seu tempo, defendia o progresso como uma ideia falsa, onde na construção de um mundo mais “confortável” o homem colhe resultados desastrosos, um caminho sem volta e que aprova a visão de que o progresso é uma farsa, pois os desastres ecológicos, poluições, a escassez de recursos naturais, a ética com o planeta não alcançou índices vitoriosos, tudo isso são consequências de “progresso”.
Podemos também acrescentar que as ideias de Nietzsche não estavam equivocadas, pois vivemos a realidade dos acontecimentos mencionados por ele, onde o sistema capitalista impondo o consumismo como modo de sobrevivência para o sistema provocou e provoca grandes mudanças em nossa sociedade.


Referencias:
Coleção Guias de Filosofia, editora escala, volume III.


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