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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Relações de poder: Michel Foucault

Relações de Poder de Michel Foucault
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          Todos tentaram entender e explicar como o ser humano se tornou social, mas nenhum deles pensou a respeito das relações de poder dentro dessa sociedade. A análise sobre esse assunto foi feita por Michel Foucault:
“O poder não é uma autoridade exercida sobre questões de direito, mas acima de tudo um poder imanente na sociedade, que se reflete na produção de normas e valores.”

Para ele não existe o poder e sim relações de poder dentro da sociedade. Sua teoria abandona inicialmente a função do poder: punir, reprimir, coagir, etc. Como por exemplo, o estado, que exerce essas práticas como a tortura, um modo eficiente de punir transgressores e amedrontar as outras pessoas, para que essas também não cometessem delitos.  É uma forma de poder em que o povo possui uma conduta massificada. Para isso foram criadas as instituições como as escolas, onde regras rígidas começavam a introduzir a disciplina desde cedo nas pessoa. Isso é um exemplo de pequenas relações de poder citadas por Michel Foucault.

           Percebe-se que o homem é um ser dotado de vida, constituindo-se o biopoder, que é uma relação de poder e vida, sendo que, através dela a maior riqueza do Estado passa a ser seu povo, que atua como instrumento político.
 Assim, o biopoder, vigiando e manipulando as pessoas de acordo com suas vontades, passa a alienar e oprimir o corpo. Nota-se aí a semelhança entre o biopoder e a coerção disciplinar, ou seja, o controle através da disciplina.
          O biopoder é um poder que vem do saber. Conhecendo as estruturas da sociedade e suas características é possível atuar, transformando a vida.
          Então, conclui-se que ele só era possível com o consentimento de todos, porque tudo necessita de apoio da população, enquanto que o poder disciplinar não depende de todos, pois é um mecanismo de controle e punição. Isso caracteriza o bem comum, de acordo com Foucault: quando todos obedecem, sem contestar a lei.
          Com a implantação desse poder, que tem como base conhecimento de todos os meios componentes do desenvolvimento da sociedade, estão algumas questões políticas e éticas.
  Diante do contexto exposto, destaca-se que essas relações de poder estão presentes nas escolas, nas relações de gêneros, instituições privadas, etc.,isto é, em todos os espaços desenvolvidos dentro da sociedade, com intuito de perceber que o poder não está nos grandes poderes e sim nos pequenos espaços, no qual os sujeitos estão inseridos.
  


http://www.geomundo.com.br/sala-de-aula-10145.htm









A INFORMATICA NA EDUCAÇÃO














Levando em consideração a disciplina “filosofia da educação”, entende-se aqui a necessidade de despertar a atenção de alunos do ensino médio, para o interesse em assuntos que versam a temática filosofia, uma vez que encontram-se distraídos e dispersos da arte de filosofar, percebendo esta como uma disciplina essencial para se entender os enigmas e contradições do ser humano, e da sociedade, bem como para construção de conhecimento. Para tanto, pretende-se aqui convida-los e motiva-los a participarem de forma mais ativa do referido Blog, com discussões , postagens, e tudo quanto possa lhe propiciar um ambiente interativo, de troca de experiências e fedd back.
Um ponto importante na ação educativa é o incentivo à criação, o aluno não deve ser colocado de forma passiva diante do computador. Sendo assim o aluno deve ser encarado como sujeito capaz de abstrair conhecimento diante das ferramentas tecnológicas, como por exemplo, uma planilha de cálculos, um editor de textos serão explorados de acordo co o assunto dado em sala de aula .
Salienta-se que vivemos em uma sociedade do conhecimento em que os processos de aquisição do conhecimento assumem um papel de destaque exigindo um profissional crítico, criativo, reflexivo e com capacidade de pensar, de aprender, de trabalhar em grupo e de se conhecer como indivíduo. Dessa forma o aluno deve ser capaz de construir conhecimento advindos do processo de educação onde o mesmo não deve ser baseado na instrução mas, na construção do conhecimento pelo aluno e no desenvolvimento dessas novas competências.
Uma das possibilidades de se repensar a educação tem sido feita por intermédio da introdução do computador na escola. O computador utilizado como ferramenta de repassar a informação ao aluno mantém a abordagem pedagógica vigente, informatizando o processo instrucional. Percebe-se que, tanto o ensino tradicional quanto sua informatização prepara um profissional critico, autentico e capaz de produzir conhecimento.
Em suma, o computador apresenta recursos importantes para auxiliar o processo de mudança na escola a criação de ambientes de aprendizagem que enfatizam a construção do conhecimento e não a instrução. Vale ressaltar que o computador deve ser entendido como uma nova maneira de conceber o conhecimento provocando um redimensionamento dos conceitos básicos já conhecidos e possibilitando a busca e compreensão de novas idéias e valores.

Ensino de Filosofia


  Ensino de Filosofia 


    Sou Zilah Therezinha de Souza Araujo, leciono Filosofia da Educação no Curso de Pedagogia na Faculdade de Educação da UFPA- Campus de Bragança-PA.
Minha disciplina é uma das primeiras a entrar em pauta no curso, logo, os egressos do curso Médio trazem em seus memoriais os registros de assuntos filosóficos, mesmo porque o vestibular os estimulou a este estudo.
     Há uns dois anos venho evidenciando a preocupação em saber o que eles trazem do Médio no que se refere ao Ensino da Filosofia. Os resultados são preocupantes, pois as falas dos alunos de Pedagogia dão testemunho de que o aprendizado de Filosofia é intenso nos cursinhos e esvaziado no Médio. Em ambos, os recursos didáticos se resumem a apostilas. De modo geral as narrativas comprovam que o aprendizado de Filosofia no Médio é sem relevância.
    O fato de reativar o Fórum de Filosofia da Educação em Bragança- Pa é uma iniciativa plausível da Faculdade de Educação da UFPA.
    Parabenizamos aos professores e alunos envolvidos nesta tarefa e desejamos a todos muito sucesso no 2º Seminário de Filosofia pró 3º Fórum de Filosofia da Educação em Bragança-Pa.



HIPERTEXTO


HIPERTEXTO









No decorrer das ultimas décadas vemos uma generosa evolução na questão tecnológica, e essas mudanças influenciam de maneira acelerada o nosso cotidiano, nos dando varias possibilidades de leituras deste mundo, que ainda precisa romper diversos paradigmas. Ao longo de décadas aprendemos que no texto convencional temos a predominância da linearidade, sequenciação, que é uma característica das línguas vernáculas, com essas novas tecnologias nos trazem varias possibilidades observe que e o hipertexto vem para contribuir e aguçar essa óptica. E esse tipo de escritura não segue uma sequência e preza muito por sua não linearidade, sempre se ramificando e permitindo o acesso a outros textos através dos hiperlinks, que são eles que ligam as pessoas, instituições, constituindo desta maneira teias virtuais, permitindo um deslocamento para outros locais da rede de maneira absolutamente instantânea. 
 
As palavras ressaltadas nos links desempenham a função de botões que conectam: palavras, figuras, imagens ou sons no mesmo documento, navegando entre estes nodos, o leitor vai criando suas próprias opções e trajetórias de leitura , o que rompe o domínio tradicional de um esquema rígido de leitura imposto pelo autor. Assim, o leitor tem a oportunidade de experimentar o texto, não só em um nível subjetivo de interpretação, mas também em um nível de manipulação objetiva dos elementos que o integram. A opção de modificar o conteúdo do texto, de conectá-lo a outros trabalhos prévios e as novas formas de acesso e de consulta mudam substancialmente o conceito tradicional do livro, (Gomes,2012) afirma que “o hipertexto pode ser entendido como um texto exclusivamente virtual que possui como elemento central a presença de links[...]é um texto que se atualiza ou se realiza, se concretiza, quando clicado, isto é, quando percorrido pela seleção dos links”. E essa não-linearidade, na qual não há uma ordem ou percurso predefinido a ser seguido permite representar um conhecimento que captura e articula, simultaneamente, componentes de natureza diversificada.
No hipertexto o leitor é quem escolhe o percurso que irá seguir, permite uma conexão mais próxima entre a forma do pensamento humano e sua representação escrita, é uma ponte, um encontro entre produções textuais diferentes que propicia o fim das duras regras entre os textos. 
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*GOMES,Luiz Fernando: Hipertexto no cotidiano escolar.São Paulo:Cortez 2011.

Nietzsche e a formação do educador.

Sabe-se a importância dos investimentos nas atividades educativas que objetiva uma melhor compreensão do processo de aprendizagem, visando isso, nós do curso de Pedagogia Intensivo 2012 resolvemos organizar um seminário com o objetivo de incentivar os professores e alunos para colocar a Filosofia da Educação em Bragança em rede com blogs, sites, entre varias redes sociais existentes.
Tendo nossa equipe como base o Filosofo dos educadores Friedrich Nietzsche, que nasceu em 15 de outubro de 1844, na Alemanha, mas precisamente em Röcken, localidade próxima a Leipzig. Tornou-se filosofo a partir das teorias de Schopenhauer, cuja teoria da arte o inspirou, levando-o inclusive a apoiar sua distinção entre os dois princípios básicos da arte. Critico ativo da educação do século XIX, descrevia uma educação desanimadora que era percebida pela leitura dos pedagogos, da sua pobreza de produção, comparando-se mais com uma brincadeira de crianças.
Mas como os professores poderiam realizar tal tarefa, se os próprios não tinham uma formação iniciadas em uma cultura nobre e superior. Essa cultura de massa vem contrapor a cultura voltada para o surgimento dos grandes gênios, portanto reinavam maus profissionais que não tinham a menor delicadeza para um planejamento pedagógico, pois os mesmos não foram capacitados para desenvolver com qualidade a formação dos alunos.
Segundo Nietzsche a ampliação e o grande número de escolas serviam apenas aos interesses do Estado, e que a educação proposta com a finalidade de formar indivíduos apenas para cargos remunerados, não poderia ser chamada de educação para cultura, mas sim apenas uma indicação de que o caminho que o sujeito irá percorrer será apenas para manter-se vivo.
Nietzsche criticava o modo de produção capitalista e propunha a transvalorização sociocultural e política de seu tempo, defendia o progresso como uma ideia falsa, onde na construção de um mundo mais “confortável” o homem colhe resultados desastrosos, um caminho sem volta e que aprova a visão de que o progresso é uma farsa, pois os desastres ecológicos, poluições, a escassez de recursos naturais, a ética com o planeta não alcançou índices vitoriosos, tudo isso são consequências de “progresso”.
Podemos também acrescentar que as ideias de Nietzsche não estavam equivocadas, pois vivemos a realidade dos acontecimentos mencionados por ele, onde o sistema capitalista impondo o consumismo como modo de sobrevivência para o sistema provocou e provoca grandes mudanças em nossa sociedade.


Referencias:
Coleção Guias de Filosofia, editora escala, volume III.


Redes Sociais de Aprendizagem


No dia 26/02/2013 será realizado o Seminário Pró 3º Fórum de Filosofia, que vem abordar diversos temas dentre eles: as Redes Sociais da Aprendizagem, no qual as mesmas vão influenciar no processo de ensino aprendizagem tanto de alunos quanto da sociedade em geral.
De certo sabemos que as redes sociais estão cada vez mais frequentes no cotidiano do ser humano, devido este sistema de informações acabou tornando-se atraente acessar páginas de sites, porque os mesmos interagem com os mais diversos públicos na busca de informações e também de relacionamentos. É indiscutível que as redes sociais não possam usar esse meio de comunicação em prol do conhecimento. Todavia se postarmos documentos apropriados resultaria em pessoas bem informadas com conteúdos de qualidade, pois hoje muitos estudam através das redes e ela tem sido uma ferramenta de fundamental importância para a sociedade, no entanto não devemos deixar de ter o cuidado, com os conteúdos que nas redes sociais são produzidos, pois esse sistema traz em si uma preocupação devida o risco existente como troca de identidades, roubo cibernético entre outros.
Para Pierre Lévi, a programação da internet gerou um estado comunicativo denominado “todos-todos”, ocasionando o que ele acredita ser um estado de “inteligência coletiva”, em que todos partilham seus conhecimentos e saberes.
Podemos citar também o ciberespaço de Pierre Lévy “o termo ciberespaço especifico não apenas infraestrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de informações a eles”; fazendo-nos notar o quanto é importante às memórias acopladas aos computadores que pode transmitir varias formas educativas, entretanto hoje esse fenômeno social, contendo boas informações pode enriquecer as praticas pedagógicas nas instituições atuais. Portanto “foi navegando que surgiram as maiores descobertas”. 

 

Referencias:
BIGHETO, Alessandro Cesar. Filosofia: A Inteligência coletiva. ed. 68. Ed. Ciência e vida, 2012. p. 20.
SETTON, Maria da Graça. Midia e educação: A Cibercultura, o ciberespaço e a educação. ed. 1.
Ed. Contexto. São Paulo – 2011. p. 87.

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O Ensino da Filosofia para Crianças

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O Ensino da Filosofia para Criança
Ao analisar o processo histórico de ensino na educação, podemos observar as grandes dificuldades enfrentadas desde o inicio na construção do conhecimento, e nos dias atuais não houve uma mudança significativa, pois a educação ainda deixa lacunas que precisam ser preenchidas. Observa-se que praticas pedagógica tem colaborado para mudar essa concepção de educação, e uma das ferramentas entre tantas outras, está no ensino da filosofia para a criança.
Matthew Lipman é considerado o pai da filosofia para criança, pois o mesmo foi pioneiro ao discutir esse tipo de questão. Sendo consistente ao comparar as crianças com os filósofos, de modo que, vêem o mundo a partir de suas descobertas, como maravilhoso.
A filosofia para crianças é um programa que visa desenvolver o pensamento reflexivo e a habilidade para compreender as questões relacionadas ao cotidiano e a sua capacidade de interação desde cedo, antes da fase adulta e do ingresso à universidade. A criança tem um dom para a curiosidade, muitas questões são motivos para indagações sobre os reais significados ou por que acontecem. O educador deve ter a perspicácia para aproveitar essa característica natural infantil e provocar suas ações e reações. Os professores devem atender as necessidades de seus alunos, ouvindo-os e dialogando, sem necessariamente visar sempre o conteúdo, observando-os e buscando debates que façam com que curiosidade seja sempre aguçada.
Sabe-se que os textos de filosofia são difíceis, com linguagem culta e a dificuldade para encontrar materiais escritos para atividades com crianças é evidente, mas, isso é ate um ponto positivo, fazendo com que o professor seja criativo para produzir conteúdos de acordo com a faixa etária de seu aluno, usando o próprio dia-a-dia como fundamento e exemplos, portanto, para haver essa interação do educador é necessário que o mesmo seja qualificado para então compor. Vale ressaltar que esse ensino de filosofia no currículo escolar infantil não fácil, ele é um processo lento e gradual.

REFERÊNCIAS: filosofiaeducacaoembraganca.blogspot.com.br 
Acessado em: 18/02/2013, ás 20:00 hrs